Agir com perícia, cautela e agilidade pode ser determinante em eventos críticos, nos quais, qualquer movimento pode representar o sucesso ou fracasso, em meio a uma situação de crise que envolva a segurança individual ou de um grupo de pessoas.
Diante da necessidade de preparar os agentes da Polícia Judicial do Grupo Especial de Segurança, a JFPE promoveu, dos dias 1º a 4 de abril, o Treinamento de Gerenciamento de Crise e Negociação, ministrado pelo professor Onivan Elias de Oliveira – Coronel da Reserva Remunerada da Polícia Militar da Paraíba e doutor em Ciências Policiais e Ordem Pública.
Durante os quatro dias de curso, os agentes da Polícia Judicial, juntamente com os magistrados Tiago Antunes de Aguiar (coordenador do Grupo Especial de Segurança da JFPE) e Cesar Cavalcanti (coordenador do Serviço Destacado de Inteligência da JFPE), receberam informações teóricas e participaram de exercícios práticos, que auxiliarão as equipes durante a tomada de decisões diante de uma situação limite. A capacitação contou também com a participação dos alunos convidados Policiais Judiciais do TRT6, da Justiça Militar, Oficial do Bombeiro Chefe da segurança institucional da JFPB e Policial Militar do Gabinete de Segurança da SDS/PE. “ O nosso curso de gerenciamento de crise e negociação visa a ampliar a expertise dos policiais judiciais para dar resposta aos eventos críticos, como uma tentativa de suicídio nas instalações de um fórum, ou tentativa de ataque a um funcionário, juiz ou promotor. Nesses casos, a polícia judiciária poderá ter a capacidade de dar pronta resposta com as técnicas e estratégias mais atualizadas e avançadas que temos hoje no mundo”, explicou o coronel Elias.
O policial judicial Klinger Rodrigues Lins, foi um dos participantes da capacitação e destacou a importância do momento. “Foi uma honra enorme ter participado desse curso de gerenciamento de crise, principalmente por ser com o coronel Onivan, que é uma das autoridades no país acerca disso, tem viajado o país inteiro difundindo o conhecimento sobre gerenciamento de crise e sobrevivência policial. É um prestígio para a Justiça Federal e os policiais judiciais terem tido essa oportunidade junto com ele”, declarou o servidor.
